tag:blogger.com,1999:blog-74535293126446019062024-02-19T08:04:01.382-08:00ReflexotramasEspaço-tecitura de escritas, escuta e
tramas coletivas.
Experiências da linguagem tecida
fragmentos,
dobras,
brotos,
raízes,
algodão fiado.
Pontos transversais
Alexandre Hebertehttp://www.blogger.com/profile/06018252193081699467noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-7453529312644601906.post-33610963838693988832021-07-14T09:52:00.014-07:002021-07-14T10:29:13.206-07:00Reflexotramas: sarau<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">A CHAMADA: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">REFLEXOTRAMA: trama poética-estética.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Silviane Lopes, Rossana
Cilento e Alexandre Heberte convidam para nova<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ambiência-urdida para
tramas coletivas: prosa, poesia, citação, pensamento, canção, pensamentos e
reflexões. Todos, todas, todes convidados para se expressarem conosco. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhANXvGzk89qIUAagD5StkiFIo3SXcRNNF0KbDIEPIUudA968sr2qkykAd912K196T6B4LR0TLQZ5n2Ao-OLzK2ALRzH0O9WMoVScoxYDrQbrSR1tLPwD9WP7Cp93posIgCol1NoDEvtKtz/s1080/WhatsApp+Image+2021-06-27+at+17.00.11.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="373" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhANXvGzk89qIUAagD5StkiFIo3SXcRNNF0KbDIEPIUudA968sr2qkykAd912K196T6B4LR0TLQZ5n2Ao-OLzK2ALRzH0O9WMoVScoxYDrQbrSR1tLPwD9WP7Cp93posIgCol1NoDEvtKtz/w373-h373/WhatsApp+Image+2021-06-27+at+17.00.11.jpeg" width="373" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Arte: Silviane Lopes</span></td></tr></tbody></table><br /><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><span style="font-size: x-large;">Ô de casa</span>, com licença para
entrar na casa de vocês!</p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Casa-lar, casa-pensamento,
casa-coração. Zoom. </p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx4IRgwHqaYxMGfSkGd5Xo9n8SOEN1YOrOKG-6lFCFpJfDEOzdtIicIlUTMUSSPzgPZ2uuk7Ms6L0c3YPOAYxgoYOuw6MHgEELkW0jSwuLWcwggyb5oSrQTXDX7sMtLrLeasThWRsiuDlg/s1280/WhatsApp+Image+2021-07-03+at+11.25.10.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx4IRgwHqaYxMGfSkGd5Xo9n8SOEN1YOrOKG-6lFCFpJfDEOzdtIicIlUTMUSSPzgPZ2uuk7Ms6L0c3YPOAYxgoYOuw6MHgEELkW0jSwuLWcwggyb5oSrQTXDX7sMtLrLeasThWRsiuDlg/w614-h346/WhatsApp+Image+2021-07-03+at+11.25.10.jpeg" width="614" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto Silviane Lopes</span></div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Primeira sexta-feira de julho de
dois mil e vinte um, éramos veteranos de primeira live e outros mais novos
participantes em entrelaços. “Estamos sempre em trânsito, de
passagem por cada movimento proposto. Camadas de continuidade e
descontinuidade. Avantes! </p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Rossana Cilento, Silviane e eu além de felizes, estávamos também ansiosos para viver as horas programadas: poesia, prosa, canto, pontos, contos, causos – o que viveríamos?</p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><b>Reflexotramas</b> é casa sem portas,
escola sem muros. É grande sala, quarto, cozinha, varanda, chão; com sofás
confortáveis, rede de dormir armada, cadeiras de balanço. Começa assim, toca o
despertador do compromisso, se escolhe melhor espaço para aparecer, liga aparelho
de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">smartphone, </i>clica no link do zoom
– espera conexão abrir caminhos, pronto; casa aberta para escutatória. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: right;">Não tínhamos nada muito roteirizado.
Combinamos assim: Silviane faria função de aceitar participantes, dar as
boas-vindas. Rossana e eu, nos revezaríamos no exercício de sentir, ouvir e
costurar as falas. Tínhamos ainda cada, um texto preparado para leitura, como
fizemos na Reflexotramas anterior. Acabou que só a Rossana Cilento o fez.
Também havíamos combinado que leríamos tempos de conjugação dos verbos Tramar e
Refletir, enquanto os participantes estivessem chegando. Assim fizemos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">A poesia veio tramada de seiva,
matéria viva de cada participante.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">O canto se fez de memórias<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">As imagens foram sendo construídas a
cada voz.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Depoimentos, fios de intimidade,
revelações, segredos, inquietações, dúvidas, sugestões, leitura de texto, mais
poesia – mais afeto! Poesia da alma. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">A casa foi ficando bagunçada de
alegria; por mais que no zoom seja importante uma fala por vez para se ouvir
melhor, parecia que a conversa rolava solta entre todos, como um grande
burburinho de festa divertida, festa que não deixa ninguém abandonado pelos
cantos. Festa real, mesmo que ainda no virtual.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Ritual das tramas, sarau de
pensamentos tecidos; como traduzir um evento tão potente como esse?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Dez dias se passaram desde sua
realização. Hoje, dia 13 de julho, noite de terça-feira, sento no computador
para escrever, transcrever, documentar Reflexotramas: sarau. Como fazer?
Transcrever síntese de tudo que foi dito. Olhos para as anotações. Procuro
sentir novamente as reverberações da noite! Então, entendo que não vou dar
conta de tanta beleza e poesia juntos, que não sei ainda colocar em palavras
tantos gestos de confiança e partilhas; penso em reflexotramas como casa
abrigo, trama-casulo, abraços de lã. E agora, o que faço, que posso escrever
nesse post que esteja à altura da lives e de todas as participações lindas?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Desisti de escrever minhas anotações, como fiz no post anterior. Quero que vocês mesmos descubram o que cada participante falou, trouxe e expressou. Duas opções: você pode escolher se contentar com essas palavras aqui ou assistir vídeo da live. Mas já aviso: o vídeo é longo, a live durou quase três horas. Dizem que ninguém hoje em dia ver vídeos com mais de três minutos. Parece que sim. Aceita desafio? Será que devo jogar a
responsabilidade em que me lê, pedir para vocês assistirem a live, depois me
dizer como se faz? Nesse urdume atual em que me encontro 22:03:33 segundos, o
rosto sorri! Tive uma ideia. Conto logo abaixo.</p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="439" src="https://www.youtube.com/embed/IsPSjUGycQs" width="529" youtube-src-id="IsPSjUGycQs"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center;">Para quem puder assistir nossa performatividade poética</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Ao invés das anotações, a ideia é apresentar
outra camada do evento: </p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><span style="font-size: x-large;">o chat é uma festa</span>!</p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><span style="font-size: medium;">Mas o que acontece com o Chat, quando
a festa acaba?</span> Para onde vão as palavras, as intenções, os gestos, os laços???
Quem volta a lê o que se passou no chat ou para que serve uma segunda leitura?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Para reler coisas linda de viver,
tais: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">No minuto 22:01:37, a Sandra Leite,
diz: “o reflexotrama está virando <i style="mso-bidi-font-style: normal;">agbalá</i>,
um lugar continente...” ou “22:28:05 escreve a Michelle Cruz: “Amei esse
encontro, foi renovador para mim! Me fez sentir que a LINHA que estou seguindo
faz MUITO sentido. Gratidão”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">Para reativar matéria tecida e ser
transportado novamente, noutro tempo e noutra energia, ser sensível aos estados
dos momentos “quando se deu”, “quando se está”, entrelaçar, embaralhar tempos
futuro, passado, presente numa coisa só. O que acontece com os livros,
palavras, frases, pensamentos, quando lemos uma, duas, três, quatro vezes? <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: x-large;">Performatividade
do chat Reflexotramas</span>: repertório natural das manifestações de afeto, no calor
das tramas que nos atravessam.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:30:23<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Leydianne Gonzaga: que lindo </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:35:12<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Leydianne Gonzaga: eu falo da Paraíba <span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">😍</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:36:09<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Leydianne Gonzaga: risos. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:36:11<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Vera Malaco<span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">🎶🎵</span>: São Paulo
capital </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:36:33<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Michelle Cruz: Estou em Monte Mor, interior de São Paulo,
18ºC. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:36:34<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Fontanelli: São Paulo – Capital </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:36:36<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rita da Costa: Rita da Costa, Bombinhas SC 16 graus hehehe. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:37:24<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Gloria Correia: eu falo de Realengo RJ 18° </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:37:29<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite Fortaleza CE: Sandra Leite Fortaleza CE </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:37:46<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Cristina: de São Paulo Capital, 17 graus </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:37:52<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rossana Cilento: Tupã SP 21graus </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:38:07<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ruth Vásquez: Boa noite a todos! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:38:12<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Juliana Bolini: Aqui 18! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:38:15<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ellen Dias: Eulina e Ellen de Teresópolis, 6 graus C </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:45:05<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Leydianne Gonzaga: minha primeira vez aqui </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:45:15<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Leydianne Gonzaga: peço licença </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:45:36<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares: Vou me ausentar uns minutinhos </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:46:19<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Michelle Cruz: Eu também não estava no primeiro evento.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:50:00<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Trindade de Albuquerque: Boa noite! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">19:59:49<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Alexandre Heberte: Bem-vindo todos, todas e todes </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:00:28<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Claudia: boa noite a todos! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:02:12<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rita da Costa: Alexandre é um evento.um bailarino dos fios.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:04:30<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Maria Soares de Almeida: Lembrei de Lampião e os
homens de seu bando que bordavam suas próprias vestes. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:05:32<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Parísina Ribeiro: Os homens costuram, bordam, tecem desde sempre. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:13:14<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares Almeida: Que lindo! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:13:29<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Linda!! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:15:51<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Silvia Alessandri Monteiro Couto: Que coisa mais linda!!! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:16:05<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rita da Costa: Maravilhosaaaaa </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:17:07<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Michelle Cruz: vejam o instagram da @fe.depaula.g e @bordado
enluarado </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:17:52<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares: Estou seguindo as duas! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:17:54<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ellen Dias: achei </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:19:23<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite Fortaleza CE: </p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">“Pontos, alinhavos, pespontos, direito
e avesso, nunca existe um final, apenas e sempre recomeço. Aulas de corte e
costura” Roseana Murray & Juliane Carvalho – 2021. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:21:07<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite Fortaleza CE: </p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">“Com agulhas e linhas nos
costuramos uns aos outros, atravessamos oceanos de tempo, nos vestimos,
desvestimos, nascemos, morremos, renascemos. Com agulhas e linhas nos
costuramos em nossos ancestrais” - Aulas de corte e costura - Roseana Murray
& Juliane Carvalho - 2021 </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:23:53<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Claudia: que lindeza Cleuza! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:28:23<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares: Quando der, quero ler o que separei para
hoje. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:29:16<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rossana Cilento: sim, Solange, com prazer! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:30:10<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Cristina: Quando puder gostaria de falar, muito obrigado. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:32:08<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Abhadia Marya: essa dá para bordar num estandarte... </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:33:48<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Parísina Ribeiro: tenho também um pequeno poema que
selecionei. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:35:26<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite Fortaleza CE: Solange ...é como diz Daniel Munduruku
em contos de amor indígena " a primeira estrela que vejo é a estrela de
meu desejo "... os livros nos encontram.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:35:27<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Lindo, lindo<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:36:14<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite Fortaleza<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>CE: <span class="MsoHyperlink"><a href="http://roseanamurray.com/site/wp-content/uploads/2021/07/AULAS-DE-CORTE-E-COSTURA-Roseana-Murray-Juliane-Cardoso-2021.pdf">http://roseanamurray.com/site/wp-content/uploads/2021/07/AULAS-DE-CORTE-E-COSTURA-Roseana-Murray-Juliane-Cardoso-2021.pdf</a></span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:36:31<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite Fortaleza CE: livro da Roseana Murray gratuito </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:37:22<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Parísina Ribeiro: Solange muito bom encontrar com vc aqui. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:38:21<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: - Solange, qual é mesmo o nome da
autora? </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:39:32<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Parísina Ribeiro: super legallll. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:40:01<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Claudia: topamos. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:42:38<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> SANDRA LEITE Fortaleza CE: minha internet caiu. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:42:39<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Maria Soares de Almeida: Poema </p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">"Quarto de
costura", do livro com o mesmo nome, de Wania Amarante.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:43:43<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Obrigada, Solange </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:43:54<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Eu estou na fila para ler. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:44:01<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares: De nada, Ana Paula. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:44:33<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Claudia: achei maravilhoso o encontro<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:53:00<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Letícia: pessoal, amei estar aqui hoje e quero voltar nos
próximos... esse encontro foi descoberto casualmente, mas é uma dessas
surpresas deliciosas da vida. Um abraço a todes e espero a comunicação dos
próximos... preciso sair porque tenho um compromisso agora às 9h. agradeço a
todos o acolhimento, até a próxima <span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">😘<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:54:30<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Silvia Alessandri Monteiro Couto: Agradeço a esse encontro
inenarrável e sem palavras! Todo sentimento grande em mim, rios e mar de cura<span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">🛤👩</span><span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">🎨</span><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">🧵🧶</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:57:45<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Jair Soares JUNIOR: quero cantar uma canção para vocês...se
der tempo<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:58:28<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Christina Cupertino: pessoas queridas, vou ter que sair,
infelizmente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">20:58:42<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Christina Cupertino: um abraço carinhoso em cada um. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:00:54<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares: tenho 3 aqui comigo. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:01:01<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares: marido, filho e filha. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:01:08<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Maria Soares de Almeida: amo sagitarianos<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:01:12<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Vera malaco<span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">🎶🎵</span>: Preciso
sair.... Obrigada a todos.... Maravilha!! <span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">💗🎶🎵</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:02:04<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Vera Malaco<span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">🎶:</span>: Deixei meu poeminha
com a Rossana. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:07:23<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Cristina: Sandra Leite, nos conhecemos na oficina da Cris
bordado e aquarela, lembra? </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:08:15<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares de Almeida: foi um presente. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:11:25<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Cristina: Muita gratidão por esse encontro. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:16:26<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rita da Costa: que chique!!! Bora tecer sonhos novos... (entre)-laçados. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:16:38<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares: Já me sinto lá. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:16:59<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Gustavo Augusto Serpa Rocha: Vamos para o Carmo!!!<span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">👍👍👍👍</span><span face=""Segoe UI Symbol", sans-serif"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:17:23<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Carmo, lá vou eu!! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:18:44<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Alexandre Heberte: Vamos todos a Carmo do Rio Claro. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:25:18<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rita da Costa: linda21:25:23 Solange Maria Soares de Almeida: Também vou! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:26:10<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Parísina Ribeiro: No oeste de Minas, na região do Urucuia
acontece encontros de fiandeiras e cantos. É lindo. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:27:05<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Michelle Cruz: Se tiver tempo, gostaria de falar. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:27:27<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Leydianne Gonzaga: vou precisar sair. Boa noite a todas e a
todos. Satisfação pelo momento com vcs. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:27:35<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Gustavo Augusto Serpa Rocha: Que grupo lindo!!! Obrigado a
todos pela grande energia desses minutos fundos!!! Boa noite!!!! Tamo junto!!!!<span style="mso-bidi-font-family: Arial;">🥰🥰🥰</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:28:31<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ellen Dias: Lindo esse encontro, tanta história e emoção.
Precisamos sair, beijos em todos. Gratidão. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:30:07<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Silviane Lopes: Boa noite!!! Ellen e Eulina!! Gratidão por participar!! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:38:33<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Cristina : SOU FÃ FÃ FÃ FÃ21:38:56 Ruth Vásquez : S2 (Somos duas)</p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">21:39:01<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares:
Amei, Ruth </span><span face=""Segoe UI Symbol",sans-serif" style="mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol";">💕</span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">21:40:01<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: <span class="MsoHyperlink"><a href="https://youtu.be/vEDDoTUHKYE">https://youtu.be/vEDDoTUHKYE</a></span>
- The Light of the Dark | Caitlin Connolly | TEDxBYU. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:40:26<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: interessante a reflexão desta artista </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:40:38<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: é possível ativar legenda em português. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:41:03<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Alexandre Heberte: Obrigado Sandra.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:43:58<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rita da Costa: Vou precisar sair, desculpa!! Deixo um super
Boa noite! Agradeço a partilha! Que venham os novos reflexotramas, gratidão!!!</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:44:37<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Parísina Ribeiro: Boa noite para todos! Encontro
aconchegante nesta sexta de frio. Agradeço as tramações. Precisarei sair.
Abraço bordado virtual! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:45:02<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Luís Fernando: terei que sair... muito obrigado a todos
vocês!!! Uma grande noite!!!! Bjs. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:48:31<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Tem um rabo de gato a bailar na tela…
passa para lá, para cá, sai de cena, para em seguida voltar… Ah, tem um rabo de
gato a bailar. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:49:10<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Michelle Cruz: O meu gato está animado... rs... </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:49:30<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Está lindo! Rs </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:49:35<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rossana Cilento: tem um rabo de gato... </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:49:45<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Rossana Cilento: aqui tb...risos. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:50:06<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Isso, vi o rabo do seu gato, mas ele
se confunde com seu casaco… </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:50:30<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Solange Soares: Gente querida, precisarei sair,
infelizmente. Vamos nos falando. Agradeço esta noite linda, com tantas falas
preciosas. Até a próxima!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:51:40<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: seria interessante ter um drive compartilhado
por email, uma planilha com indicações de livros, outra com filmes, documentários,
vídeos, outra com artigos, etc. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:54:01<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: ouvindo a Ana Fontanelli , lembrei das
filigranas em metal , em tecido e em papel </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:54:35<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: telegram permite grupos maiores. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:55:02<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: tenho, mas não uso. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">21:59:43<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: poderíamos fazer uma pesquisa via google “docs”,
onde registraríamos email, zap e pesquisar se a maioria podia trabalhar com zap
ou telegram e abrir canais colaborativos....<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:00:15<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: me disponho a ajudar a organizar a pesquisa de
dados. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:00:45<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sandra Leite: o estudo da proporção áurea é muito
interessante MIchelle Cruz. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:01:37<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: o reflexotrama está virando “agbalá”, um lugar
continente...</p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:01:47 Ana Paula Albuquerque: Google drive ou um Padlet pode
resolver a questão de indicação de filmes, livros etc</p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:02:28<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: exato Ana Paula, havia pensado nisso. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:03:17<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Sandra Leite: o grupo de zap ou telegram ajudaria para
trocar eventos, cursos e outras referências.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:03:51<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ana Paula Albuquerque: Isso, Sandra. Organiza melhor, não
é?! </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:04:59<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Ruth Vásquez: Concordo. Podemos começar com o WhatsApp que é
mais familiar para todos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:20:13 Gloria Correia para Silviane Lopes (Direct Message): <span style="font-size: x-large;">fio orbital! </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:28:05<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Michelle Cruz: Amei esse encontro, foi renovador para mim!
Me fez sentir que a LINHA que estou seguindo faz MUITO sentido. Gratidão. </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:28:32<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Gloria Correia <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Silviane Lopes (Direct Message) : <span style="font-size: x-large;">TRAMAR
AMAR MAR E AR TRAMAR que traz de dentro afetos e memórias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:30:05 Ana Paula Albuquerque: Bom estar aqui mais uma vez! O
encontro foi lindo, me sinto feliz em ouvir tantas poesias e histórias… </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;">22:30:27<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> Gloria Correia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para Silviane
Lopes (Direct Message) : Boa noite!<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><b>REFLEXOTRAMAS 2 –
SARAU, </b></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">por Rossana Cilento<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sentimos que no primeiro Reflexotramas, que a poesia pedia
passagem. Assim, fomos convocados tramar: poesia, música, frase, algo que
falasse do nosso sentir. </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estamos diante encontros inédito em termos de acolhimento
amoroso e espaço de expressão da humanidade de cada ser presente, algo que nos
remete à essa mudança de paradigma que atravessamos, onde o autoritarismo abre
espaço para a colaboração e principalmente quando percebemos que juntos podemos
muito.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que percebi nesse último encontro, foi que a permissão
para a poesia abriu os corações e mentes e formou-se ali um campo de confiança
(con-fiar: fiar junto) e as pessoas se abriram verdadeiramente com sua
singularidade humana, um afetando o outro que afeta o outro e todas as pessoas
afetaram e foram afetadas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Luiz Fuganti nos
fala “que vida é acontecimento e que a vida só pode acontecer quando o desejo
que a cria é o desejo potente e não o desejo da falta”. Ariel Dutra,
complementa<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 63.8pt;"><span style="font-size: 10pt;">Quando
o indivíduo acredita lhe faltar algo da qual deve possuir para que então possa
sanar a incompletude e supor, a partir daí, que os acontecimentos lhe serão
mais favoráveis ele não consegue bancar sua produção desejante e vai ficando
cada vez mais dócil às forças reativas da máquina social, aí entram as ofertas
para tapar nossos buracos, é aí também que nos tornamos financiados e em débito
constante com a vida Por outro lado, quando compreendemos que a falta foi
implantada na nossa formação subjetiva e serve muito mais aos poderes do que à
vida, e compreendemos que o desejo enquanto produção é imanente à vida, quando
estamos cientes da nossa potência e das maneiras de funcionamento das
“polícias-do-desejo”, não nos permitimos ser capturados pois as forças reativas
perdem em boa parte os seus efeitos capazes de nos colocar em dependência e
impotência que nos levariam a segurar na mão caridosa e cheia de boas intenções
oferecida pelos modos dominantes”. (DUTRA, 2015)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Referência<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span class="MsoHyperlink"><a href="https://letraefilosofia.com.br/nada-falta-ao-desejo/3/">https://letraefilosofia.com.br/nada-falta-ao-desejo/3/</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Foi um acontecimento vivo e isso confirma um sentir pessoal
que quando nos unimos em torno de uma ideia, a ideia que é muito maior que cada
um de nós nos inspira e nos acolhe, mostrando-se muito maior do que nós mesmos.
Sinto que esse movimento, nos convida a refletir e retramar juntos um novo
devir de mundo. Na noite de nosso encontro nada faltava ao desejo, a sensação
era que estávamos completos e potentes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">A poética do <span style="font-size: x-large;">tecer</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Reflito nos reflexos da trama presente<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Trama passada<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Trama futura<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Refletir no dicionário quer dizer: <span style="font-size: x-large;">espelhar</span>, representar,
retratar. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Pensar muito sobre um assunto: 2 meditar, pensar, ponderar,
raciocinar, matutar, ruminar, cismar, cogitar, considerar, atentar,
reflexionar, magicar, cuidar, devanear, contemplar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Reflito no reflexo do espelho sobre quem vejo ali.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Me vejo? <span style="font-size: x-large;">O que vejo</span>?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Vejo tudo, passado, presente, futuro, e o fio que nunca se
rompe, o fio de luz que persiste em tramar vida, pulso, pulsação, em toda e
qualquer época. É um fio atemporal e não pertence a mim nem a ninguém. É nosso,
é universal.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Trazemos em nosso corpo todas as tramas do passado, tecidas
por nós e pelos nossos ancestrais, esse aspecto me serviu de reflexão sobre
esse instante e trouxe uma questão, um pouco antes de nosso encontro sarau,
como todo esse passado tecido que me compõe e que nos compõem poderia ser
transformado em uma trama presente, potente e forte? Chamo de passado inclusive
a parte do dia de hoje que já se foi.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Trama presente tecida no aqui e no com nosso ser inteiro,
nos espelhando uns nos outros e refletindo o brilho do conjunto da soma dos
fios e linhas de cada pessoa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Imagino que desenhamos aqui, em meio ao caos mundial, uma
vela tecida para nosso barco que intenciona avançar e atravessar o mar que anda
agitado. Nossa poética proveniente do coração, sobe ao cérebro e derrama
palavras que ao sair pela boca se entrelaçam com outros fios de potente ação
conjunta.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vela tramada por nossos
sonhos utópicos, em nossa realidade virtual que tantas possibilidades de
encontro e construção nos proporciona. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Imagino que nosso barco possa acolher quem escolher poesia e
afetos para prosseguir, e desejo que essa trama reflita em si os melhores fios
de cada um de nós e quando decidirmos voar que ela seja nosso tapete voador que
pode nos transportar ao novo planeta, um planeta que vibra humanidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Reflito, refletes, reflete, refletimos, refletis,
refletem...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>REFLEXOTRAMAS, </b></p><p class="MsoNormal"><b>por Silviane Lopes</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #0c1645; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0c1645; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">O Reflexo Tramas é como diz Alexandre uma “Ambiência Urdida”, um espaço
virtual de trocas, reflexões, inquietações e inspirações, um chamado para
escrita dos nossos processos. Grande alegria estar com todos, fazer parte desse
urdir e tramar de textos. Me encanta ver esse movimento de acolhimento e
escuta!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0c1645; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">No primeiro encontro, dia 11/06, Alexandre nos apresentou os novos
conceitos de trabalho: “Tecitarmento do Corpo Tecelão” e as “Molecucituras”,
termos poéticos que falam do seu viver imerso em tramas experimentais, que
estão sendo desenvolvidos na pesquisa no mestrado no Programa de Pós-Graduação
em Arte da UERJ. Neste dia alguém ou alguns trouxeram a ideia de um sarau de
poesias, assim que estamos pós as Reflexotramas 2, tecendo práxis e poesia! </span><span style="color: #0c1645;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0c1645; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Alexandre e Rossana abriram o encontro conjugando o verbo tramar e
refletir; assim urdume de palavras abriram espaços para nossas tramas; ouvimos as poesias
enviadas por pessoas que não puderam estar presentes, cada nova pessoa que pedia a
palavra trazia uma contribuição mais emocionante que a outra, em um clima de
apoio e respeito na fala de cada um. Muitas poesias, autorais e escolhidas,
histórias de vida, música, questionamentos e muita emoção em 3 horas de um
encontro inesquecível. </span><span style="color: #0c1645;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0c1645; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Cada pessoa era um fio, com nossos entrelaces de palavras e afetos,
criamos um tecido que nos cobriu e que segue nos aquecendo. O que nos uniu
nesta sexta feira fria? A vontade de aprender, aprofundar e mais que tudo se
sentir perto mesmo longe! E como falar destes sentimentos e emoções? Só com
poesia! Comentei no início da live que iria ler um texto do Mia Couto, mas
foram tantas pessoas participando e a vontade de escutar era maior que a de
falar, que acabei não lendo, mas aqui deixo registrado texto escolhido especialmente
para ocasião.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #2c2b2b; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: white; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">E</span></b><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-font-kerning: 18.0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A INFINITA FIANDEIRA -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mia Couto</span></b></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; margin: 7.5pt 0cm 0cm; text-align: center;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A
aranha, aquela aranha, era tão única: não parava de fazer teias! Fazia-as de
todos os tamanhos e formas. Havia, contudo, um senão: ela fazia-as, mas não
lhes dava utilidade. O bicho repaginava o mundo. Contudo, sempre inacabava as
suas obras. Ao fio e ao cabo, ela já amealhava uma porção de teias que só
ganhavam senso no rebrilho das manhãs.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">E
dia e noite: dos seus palpos primavam obras, com belezas de cacimbo gotejando,
rendas e rendilhados. Tudo sem fim nem finalidade. Todo o bom aracnídeo sabe
que a teia cumpre as fatais funções: lençol de núpcias, armadilha de caçador.
Todos sabem, menos a nossa aranhinha, em suas distraiçoeiras funções.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Para
a mãe-aranha aquilo não passava de mau senso. Para quê tanto labor se depois
não se dava a indevida aplicação? Mas a jovem aranhiça não fazia ouvidos. E
alfaiatava, alfinetava, cegava os nós. Tecia e retecia o fio, entrelaçava e
reentrelaçava mais e mais teia. Sem nunca fazer morada em nenhuma. Recusava a
utilitária vocação da sua espécie.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Não faço teias por instinto.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Então, faz porquê?<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–<span style="font-size: x-large;">
Faço por arte</span>.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Benzia-se
a mãe, rezava o pai. Mas nem com preces. A filha saiu pelo mundo em ofício de
infinita teceloa. E em cantos e recantos deixava a sua marca, o engenho da sua
seda. Os pais, após concertação, a mandaram chamar. A mãe:<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Minha filha, quando é que assentas as patas na parede?<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">E
o pai:<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Já eu me vejo em palpos de mim…<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Em
choro múltiplo, a mãe limpou as lágrimas dos muitos olhos enquanto disse:<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Estamos recebendo queixas do aranhal.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
O que é que dizem, mãe?<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Dizem que isso só pode ser doença apanhada de outras criaturas.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Até
que se decidiram: a jovem aranha tinha que ser reconduzida aos seus mandos
genéticos. Aquele devaneio seria causado por falta de namorado. A moça seria
até virgem, não tendo nunca digerido um machito. E organizaram um amoroso
encontro.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Vai ver que custa menos que engolir mosca – disse a mãe.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">E
aconteceu. Contudo, ao invés de devorar o singelo namorador, a aranha namorou e
ficou enamorada. Os dois deram-se os apêndices e dançaram ao som de uma brisa
que fazia vibrar a teia. Ou seria a teia que fabricava a brisa?<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face="Calibri, sans-serif" style="color: #0c1645;">A
aranhiça levou o namorado a visitar a sua coleção de teias, ele que escolhesse
uma, ficaria prova de seu amor.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A
família desiludida consultou o Deus dos bichos, para reclamar da fabricação
daquele espécime.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Uma
aranha assim, com mania de gente? Na sua alta teia, o Deus dos bichos quis
saber o que poderia fazer. Pediram que ela transitasse para humana. E assim
sucedeu: num golpe divino, a aranha foi convertida em pessoa. Quando ela, já
transfigurada, se apresentou no mundo dos humanos logo lhe exigiram a imediata
identificação. Quem era, o que fazia?<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Faço arte. <span style="mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">–
Arte?<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">E
os humanos se entreolharam, intrigados. Desconheciam o que fosse arte. Em que
consistia? Até que um, mais-velho, se lembrou. Que houvera um tempo, em tempos
de que já se perdera memória, em que alguns se ocupavam de tais improdutivos
afazeres. Felizmente, isso tinha acabado, e os poucos que teimavam em criar
esses pouco rentáveis produtos – chamados de obras de arte – tinham sido
geneticamente transmutados em bichos. Não se lembrava bem em que bichos.
Aranhas, ao que parece.<o:p></o:p></span></p><p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></p><p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Até
o próximo encontro! E Viva a Arte!<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span face=""Calibri",sans-serif" style="color: #0c1645; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Reflexotramas, </b></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">por Alexandre Heberte</b> </p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="font-size: medium;">Entendemos trama
poética-estética todas manifestações que respeitam formas de vida, valorizam a
diversidade, multiplicidade e transversalidade dos modos de conhecimento.
Formas de vida para além do corpo humano, mas tudo que está dentro e fora do
planeta terra; animais, plantas, estrelas, montanhas, outras galáxias. Menos
Eu, mais Nós.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span><b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Tecitarmentos poéticos da molecucitura, borrões do pensamento em estado de tramarbolismo</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Numa consulta rápida ao
Wikipédia sobre o significado de Autopoiese, temos: a<b><span style="background: white; color: #202122;">utopoiese</span></b><span style="background: white; color: #202122;"> ou <b>autopoiesis</b> (do grego <i>auto</i> "próprio", <i>poiesis</i> "criação")
é um termo criado nos anos setenta pelos </span><span style="background: white;">biólogos<span style="color: #202122;"> e </span>filósofos<span style="color: #202122;"> </span>chilenos<span style="color: #202122;"> </span>Francisco
Varela<span style="color: #202122;"> e </span>Humberto Maturana<span style="color: #202122;"> para designar a capacidade dos </span>seres
vivos<span style="color: #202122;"> de produzirem a si próprios. A teoria
dos filósofos nos faz pensar que todo ser vivo é um sistema autopoiético,
caracterizado como uma rede fechada de produções moleculares, em que as </span>moléculas<span style="color: #202122;"> produzidas geram com suas interações a mesma rede
de moléculas que as produziu. Nosso corpo se mantém, trava uma batalha diária
para nos garantir sua existência o máximo possível, independente da nossa
colaboração ou não. Nossa colaboração está conectada ao estado subjetivo
permanente com o mundo, como lidamos com os sonhos, pensamentos e desejos,
ainda o que pensamos, falamos, como aprendemos a nos movimentar com esse
sistema fechado, que chamamos o corpo que habito. O que está dentro da nossa
pele, o que está fora dela, como agenciamos essa zona de contato, quais os
sentidos utilizados, modelizados, categorizados, criados, substituídos,
transformados, traduzidos? Maturana e Varela, nos sugere ficarmos atentos a conservação
da autopoiese, trata-se da adaptação as condições de vida que navegamos ao
longo dela. Temos que aprender lidar com a autonomia para uma autoprodução (o
que faço da minha vida) e auto regulação (quais as regras, crenças, normas,
filosofias, condutas ou pessoas que norteiam seu leme), entre o eu e o outro,
entre nossa pele e a pele do outro há um meio, que aparentemente é invisível
como ar, mas toda ambiência carrega um peso, um valor, que desencadeiam
atitudes e mudanças, dentro de nós, fora de nós, tal brisa morna, ou ventos de
tempestades. Autopoiese é as mudanças determinadas em sua própria estrutura, e
nunca é só responsabilidade de um agente externo, mas de como reagimos a ele.
Como metabolizamos isso em nossas reflexotramas, com os tecitarmentos que
vibram por todo corpo, positivos ou negativos, depende de como nutrimos as
molecucituras do ar que respiramos.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #202122; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #202122; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #202122; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="background: white; color: #202122; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Queremos agradecer Rossana Cilento, Silviane Lopes e Alexandre, se você
esteve conosco no evento ou se por alguma razão chegou até aqui, nosso muito
obrigado pelas experiências partilhadas. Até breve.<o:p></o:p></span></p>Alexandre Hebertehttp://www.blogger.com/profile/06018252193081699467noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7453529312644601906.post-55319708627201936502021-06-15T17:22:00.028-07:002021-06-17T07:21:38.992-07:00Reflexotramas & sementes<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>Reflexotrama
& Sementes</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dia
11 de junho de 2021<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Duração
3h</span> </p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Participações
lindas de: Rossana Cilento, Silviane Lopes, Solange Soares, Christina
Cupertino, Ruth de Oliveira, Glória Correia, Liduína Rodrigues, Maria de
Fátima, Tereza Neuman, Vera Malaco, Ruth Vásquez, Taís (Tiide), Jair Soares
Junior, Sandra Leite, Ana Paula Albuquerque, Cleuza, Manu Ebert, Dani Pizzato,
Cristina Assis, Rute de Oliveira, Fernanda Amorim, Juliana Bolini, Mikka Wentz,
Ana Lucia, Lucimar Mendes, Lucia Guaspari, Fernanda Fiorino, Andréa Dall’Olio,
Ana Duarte, Patricia Brito, Eliete Gouveia, Sidônia Siqueira, Fernanda, Soraya
Leite, Maria Roseni, Flora Cohen, Maria Parente, Marta Cunha, Rita Freita,
Soraya Torres, Jeannine, Virgínia Fukuda e Parísina Ribeiro.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq29Nkm-TGGP2-tL0AGSMfRrT2N6-jtVgbjS8wadf1JBMVFotAEdPTmT-858JlhVYzJd6J53OkjIvolpp49ApeMmZ1Xd9OLZBYd0XkUjnz4FlqwJearwuBWY4v5kj4BsJ3dbYw9Ts35jk_/s837/20210611_234552.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="491" data-original-width="837" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq29Nkm-TGGP2-tL0AGSMfRrT2N6-jtVgbjS8wadf1JBMVFotAEdPTmT-858JlhVYzJd6J53OkjIvolpp49ApeMmZ1Xd9OLZBYd0XkUjnz4FlqwJearwuBWY4v5kj4BsJ3dbYw9Ts35jk_/w640-h376/20210611_234552.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Foto Rossana Cilento</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Fios-vida-tramas,
entrelaços e pontas soltas, provocações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%;"><b>Alexandre
Heberte</b>: leitura apresentação dos conceitos reflexotramas, tramarbolismo,
tecitarmento, enerfio, molecucitura - texto lido</span><span style="line-height: 150%;">:
(pequena parte do Corpo-tecelão: produção conceitual):</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span> O que é o corpo-tecelão? É uma aglomeração
de práticas que se formam no corpo de quem tece tecituras e reflexotramas:
produz sujeito e objeto, trama experiências compartilhadas, linguagens e ninhos.
O que se entende por tecelão vai além da sua clássica definição “sendo só
aquele que tece pano ou trabalha no tear”. É aquele que se nutre das relações
que nascem entre o corpo e os teares, ferramentas de trabalho, matérias-primas,
técnicas do tecer, encontros na sala de aula, etc. É corpo que trabalha com
todo o corpo, que recusa o trabalho solitário no ateliê e vai tecer nas ruas
das cidades ou nas salas virtuais.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tramarbolismo é memória de alma e pele, de
cheiros e toques, diz respeito ao conjunto de experiências da relação com a
tecelagem manual e tramas experimentais que se acumulam, lenta e diariamente.
Se inscreve no corpo quando o corpo se repara como tece (reflexotrama) os modos
da autoperformatividade. Enquanto hobby a tecelagem serviu para me curar de
fundo do poço, tecia sem pensar em nada. Tecer no escuro me ajudou ser
diferente, ou no fundo, eu já era diferente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que é reflexotramas e tecitarmento?
Explico: reflexotramas é componente criado pelo corpo-tecelão para lidar com
demandas. Envolve o trabalho de escuta, recuos, avanços e retrogradação; corpo
que faz, desfaz, pensa, dá nós, desfaz nós, torna a pensar e se agencia a
múltiplos trabalhos e compromissos. Basbaum contextualiza que “o reflexo não
existe como cópia, vem a partir do outro”. Então, reflexotrama é também
natureza das relações, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">feedbacks,</i>
respostas e questionamentos dos trabalhos desenvolvidos pelo corpo-tecelão,
sobre as aparições do corpo, dos objetos tecidos expostos e como o corpo
absorve e lida com tudo isso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os
escritos e pensamentos reflexotramas ajudam o corpo-tecelão criar
tecitarmentos, <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">fundamento necessário do
corpo-tecelão para sua desterritorialização – uma dobra criativa sobre camadas
estabelecidas do que pode ser a tecelagem. Tecitarmento é processo orgânico e
lembra muito aquela sensação que temos ao sair do teatro, cinema ou exposição
de arte, impactados, flutuando ou incomodados com a experiência. Alça o
corpo-tecelão a uma condição auto-posicionante e auto referencial (Guattari).
Fundamento para desfazer nós da subjetividade capitalista, que aprisiona outros
corpos que tecem, robotizados na modelização imposta. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Praticar
reflexotramas ativa os processos da molécucitura, que acontece no campo do
tramarbolismo, como o ar que se respira, uma trama invisível
entre-o-dentro-e-fora do corpo-tecelão, como um enerfio, cabo torcido de
conexões de várias linhas que se ramificam para todos os lados, efeito gerador
de forças que se instalam no corpo-tecelão, ainda difícil de explicar, mas
sendo um processo, pode ser entendido como autocombustão de energia para fazer
nascer aquilo que não existia, no tramarbolismo da experiência que se
retroalimenta e cria condições para essa produção textual e produção de valor.
Isto é, afirmar –se vivo na ambiência tecida nessa pele de corpo-tecelão.</span><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Se viver significa aparecer é por que
tudo aqui que vive tem uma pele, vive à flor da pele”, diz Emanuele Coccia, para ele
pele e linguagem se entrelaçam em uma ligação profunda, diria ser relação de
tempos imemoriais. Desde que peles de animais foram usadas como segunda pele e
depois substituídas pelos tecidos manuais. Tempo que os homens organizam a
linguagem e significado das imagens: das coisas visíveis, não visíveis e
produzidas por ele. Então, o tecido manual é a forma criada e externalizada
pelo corpo, são materialidade da subjetividade de qualquer pessoa que trame.
Entretanto, cuidado para não cair no automatismo das ações. Tecer é como
dirigir carro. Exige uma série de ações conjuntas que com o tempo se naturaliza
no corpo, e o perigo está aí. Não saber mais para onde estar indo ou percorrer
sempre o mesmo caminho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Existe um conhecimento anterior ao
corpo-tecelão, que modela, norteia e oferece caminhos; essas tramas são
substâncias imateriais, acessíveis a qualquer pessoa, que se predisponha a
experiência do tecer. O corpo se conecta ao conhecimento imemorial. A matéria
do aprendizado visível se conecta ao aprendizado invisível, se refaz. Se produz
entre fronteiras e dobra-se nas texturas ficcionais atualizadas. A tecelagem
ativada pelo corpo, acoplado a ferramenta/máquina tear. O
tear-extensão-do-corpo-tecelão se transforma no dispositivo de suas múltiplas
expressões. Essa movimentação do corpo-tecelão com o tear é o primeiro passo de
iniciação. Toda familiarização com as técnicas apreendidas no corpo, ainda não
garantem a produção de uma operação plástica, reflexiva e conceitual. O fio
está solto. Então, como produzir sentindo nas dimensões material e conceitual?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Reflexotramas, por Rossana
Cilento (pós live)</span> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quando Alexandre nos
convidou, Silviane Lopes e a mim para conhecermos e discutirmos<span style="color: red;"> </span>novos conceitos criados por ele em um trabalho
realizado no mestrado, que está cursando na UERJ, fui invadida por uma sensação
de amplitude interna associada à percepção de possibilidades de expressão que o
conhecimento proporciona num mundo novo que se apresenta e nesse contexto
podemos e devemos assumir a cocriação desse mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">“O que é reflexotramas e
tecitarmento? Explico: reflexotramas é componente criado pelo corpo-tecelão para
lidar com demandas. Envolve o trabalho de escuta, recuos, avanços e
retrogradação; corpo que faz, desfaz, pensa, dá nós, desfaz nós, torna a pensar
e se agencia a múltiplos trabalhos e compromissos. Basbaum contextualiza que “o
reflexo não existe como cópia, vem a partir do outro”. Então, reflexotrama é
também natureza das relações, feedbacks, respostas e questionamentos dos
trabalhos desenvolvidos pelo corpo-tecelão, sobre as aparições do corpo, dos
objetos tecidos expostos e como o corpo absorve e lida com tudo isso”.
Alexandre Heberte (2021)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p style="background-color: #f3f3f3;"> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A partir dessa experiência ele nos propôs uma <i>Live</i>
para a qual convidaríamos nossos amigos artistas para falarmos de nossas
inquietações têxteis do momento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Senti-me incluída em algo
novo, em um movimento de tecer relações além da criação de objetos têxteis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Para embasar nossa
conversa, Alexandre enviou-nos alguns textos e vídeos, entre eles muito me
impactou o vídeo de Grada Kilomba<a href="file:///C:/Users/Alexandre/Documents/remexido%20por%20Solange.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>:
“Descolonizando o Conhecimento”. Ela nos mostra a importância do fazer, falar e
publicitar como forma de conquistar território e pertencer. Ela apresenta uma
performance sobre o estado de dor e exclusão das pessoas negras na história do
mundo. Este modelo excludente, de mundo branco, europeu, masculino, me remeteu
ao lugar da mulher tecelã, artesã, ignorada neste mundo. Enxerguei em Grada
Kilomba, paixão e ousadia na determinação de ser um agente transformador do
mundo, e o mesmo senti em relação ao potencial de nosso encontro Reflexo
Tramas. Primeiramente pela criação ousada e apaixonada de Alexandre tanto nos
trabalhos têxteis, como em seu modo de compartilhar seus saberes e
conhecimentos e depois por ser um movimento ousado de escuta, a escutatória,
como disse Rubem Alves, que envolve todas as pessoas presentes como coautoras da
tecitura da trama afetiva do encontro, lançando uma semente de possível
transformação de percepções, consciências e, portanto, ações. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">“A aceitação do outro junto
a nós na convivência, é o fundamento biológico do fenômeno social” e “sem amor,
sem aceitação do outro junto a nós, não há socialização, e sem esta não há
humanidade. ” Humberto Maturana. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Minha inquietação nesse
momento, tecelã que sou há mais de 40 anos, é<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>a valorização do trabalho manual e têxtil.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sentir e tecer já não me bastam, meu desafio
agora é a pesquisa, o estudo, meu desejo é aprender como produzir conhecimento
acadêmico a partir de mim, de uma vida, atualizá-los e compartilhá-los com o
mundo da tecelagem manual. O corpo tecelão é um corpo que se cura, só é preciso
aprender a falar sobre isso com fundamentos científicos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Nosso encontro contou com
44 artistas, corpos que se colocaram presentes em seus momentos de fala; cada
depoimento um fio único e precioso compartilhado com emoção, em total entrega e
confiança para a escuta amorosa. A trama coletiva invisível que tecemos desde o
primeiro instante em que o encontro foi sendo criado, nos envolveu a todos, foi
como estar tecendo a vida entre pessoas apaixonadas, podendo sentir a criação
que o ato de tecer proporciona. Experiência de tecer uma rede invisível,
impalpável, que nos acolhe e nos potencializa quando nos entregamos à
colaboração com o outro no ato de confiar no grupo, ser humano e atravessar
junto a vida, afinal “todo ato de conhecer faz surgir um mundo” como nos
recorda Humberto Maturana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p style="background-color: #f3f3f3;"> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><b>Reflexotramas, por Silviane
Lopes</b></span><b> </b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Encontro idealizado por Alexandre Heberte
para tecer pensamentos e acessar nossos questionamentos. Como trabalhamos
nossas camadas? Quais são as nossas dúvidas? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como mestrando da UERJ, nos apresenta sua
pesquisa e nos convida a criar <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tecitarmento</i>s
do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Corpo tecelão</i> e entender as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Molecucituras</i>,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>termos que vem descrever esse sentir, fazer e
viver imersos em fios e tramas experimentais. Uma grande honra para mim
acompanhar de perto e estar nesse movimento que agrega e nos dá com diz o
Alexandre “aquela sensação de quando visitamos uma exposição de arte” somos
transformados pelas novas ideias, trama social que todo artista tece no seu
entorno. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Empolgada com essa provocação me veio o
termo<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Afetocitura</i>,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ligações invisíveis por amor aos Fios, as
Artes e a Poesia, um tecido resistente que nos faz sentir “calor no peito”,
como ouvi várias vezes nessa quarentena! Com a ajuda do digital, essas ligações
se tornaram sem limites e urdiram momentos maravilhosos experenciado através
dos meios digitais: Festival Fibra de Artista, 2020. Congresso de Artes Manuais
na Academia, 2021, a belíssima revista e o mapeamento têxtil do Instituto
Urdume. Foram exposições virtuais e lives que nos aproximaram dos trabalhos de
artistas, aonde encontramos o sentimento de pertencimento que nos nutre a alma.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dentro do caminho que trilho a 25 anos, de
amor à tecelagem e seu universo infinito de possibilidades, me sinto conectada
a essa Árvore Genealógica Têxtil, um chamado para pesquisar técnicas dos povos
originários, e como eles se entrelaçam, como uma linguagem fiada e tecida. A
minha questão é: como criar ações para valorização e preservação desses
conhecimentos ancestrais?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nas conversas que Alexandre, Rossana e eu
fizemos no whatsap para organizar o encontro Reflexo Tramas de 11/06/21,
recebemos vários textos que o Alexandre nos enviou como material de reflexão,
no texto Autodescolonização - Jaider Esbell Makuxi<a href="file:///C:/Users/Alexandre/Documents/remexido%20por%20Solange.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
encontrei várias citações, definições que falam da conexão com a natureza e que
ficaram como imagens na minha mente:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">“Rastrear
raízes profundas é um exercício que se faz quando se decide pela hora de
enfrentar de fato as camadas de soterramento que a tentativa de apagamento
depositou sobre os corpos coletivos”. “Percorrer o circuito entre a
ancestralidade e a atualidade é navegar em águas revoltas” “Fenômenos de
resistência são como olhos d’água”. Nessa última citação vejo a atuação do
Alexandre, sempre nos chamando para criar a partir da liberdade, seu entusiasmo
ao repassar seus processos, como um olho d’agua que encanta e inspira!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="444" src="https://www.youtube.com/embed/kpYnMXUkx-E" width="535" youtube-src-id="kpYnMXUkx-E"></iframe></span></div><span style="background-color: #f3f3f3; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Anotações afetivas, falas/questões
suscitadas durante live.</span></b> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Rossana Cilento</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:
provocação do voltar a estudar depois dos 60 anos. Os desafios da prática da
leitura, dos esforços de eliminar bloqueios e desconstruir velhas crenças.</span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Silviane Lopes</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
nos provoca com a importância de pesquisar técnicas têxteis originárias. Dobrar
o não saber e pesquisar as minúcias da produção tecida ao longo da história. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Solange Soares</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> costura
leitura e sopra camadas do feminino na Grécia. Provoca a história. Diz: “as
mulheres não ficavam só em casa”. Solange estuda o “mito da tecelagem e do
tecido no mundo grego-romano” e a força da mulher com fio, linhas e agulhas na
mão. (Ficamos de fazer uma live para ela nos contar mais sobre isso). </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Cris Cupertino</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:
“era chato bordar”, pensou pela manhã. À tarde, abduzida pelo fio e linha,
tramou-se de tecitarmentos... No corpo a subjetividade sensível das molecucituras
em autocombustão, “autopoiese” – a vida ganhou novo rumo.</span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ruth de Oliveira</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:
E quem não é tímido quando tem de falar em público? Um professor, que não sente
frio na barriga antes de começar a interagir, deve estar anestesiado, com falta
de estímulo. Ruth nos provoca com a pedagogia da liberdade, com as trocas
possíveis, durante experiência do aprendizado (reflexotrama e tramarbolismo). </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Glória Correa</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:
“O fio que une”, fio que cura, que organiza redes e sonhos. Glória também traz
o retorno aos estudos (pedagogia transformadora das tramas experimentais,
acrescento – eu aqui não paro de reflexotramar, risos). Como diz Silviane, são
“afetocituras”. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Liduina Rodrigues</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:
Sabe essa coisa que o pensamento, pensa, imagina, deseja? A coisa se realiza,
toma forma, os fios guiam e, quando você vê, os encontros acontecem! A
provocação de Liduína é unir texto e trama. Sobrepor palavras e fios, achar
suportes adequados, tecer livremente no bastidor do bordado, por exemplo. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Maria de Fátima</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">,
linda Doutora, direto de Cachoeira na Bahia. Depois de anos dedicados às
pesquisas, talvez uma vida descompromissada; provoca quais seriam outros modos
de produção? Ainda relata interesse em pesquisar mais sobre as cestarias... </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Tereza Neuman</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
apresenta relato lindo do seu tempo de infância, brincar de modelar barro não
era coisa de menina. Quem disse? Quem pode nos dizer o que é certo ou errado?
Quem está por trás dessas normas canônicas? Tereza divide conosco seus
processos de criação e seu amor pela cerâmica e interesse de entrelaçar barro e
fios. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Vera Malaco</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
já chega chegando, com sua frase: “sempre em busca, sempre perdida”, que eu
amei muitooooo. Sua provocação é unir tessitura da música com as tecituras das
tramas manuais. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(Poesia,
música, sonoridade, fio escrito, linhas melódicas, prosa.... Guardem isso!) </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ruth Vasquez</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
também nos provoca com sonoridade, as texturas dos fios que canta e encantam,
riquezas do seu povo, memória da pele de infância, toda cultura ancestral (no
corpo-tecelão, de quem tece, de quem vive na pele, de quem se deixa levar pelos
tecitarmentos, pelo rebuliço das molecucituras, eu aqui com minhas
reflexotramas, vocês aí com as de vocês... </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Há
uma emoção na sala de zoom. Um desejo de unir arte e trasnversalizar conhecimentos.
“Subjetividade do sensível”. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Tais (Tiide),</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
direto do México, descreve sua trajetória profissional e nos provoca sobre:
como o fio pode ser transformador, linha de novos horizontes e recomeços. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(Vale
dizer que todas as pessoas citadas acima contaram sobre si, todos com o desafio
de fazer isso em três minutos, risos). Muita gente linda junta e o lugar da
escuta. Pilar necessário para acontecer reflexotramas, gerar tecitarmentos e
provocar autocombustão das molecucituras. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Jair Junior</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
– Carmo do Rio Claro. Talvez sua maior provocação tenha sido como podemos fazer
agenciamento entre o tradicional e o contemporâneo? Junior nos instigou pós pandemia fazermos algum evento na cidade de Carmo, um entrelaço de todos presencialmente, para promover encontro dos tecelões locais com novas ideias e dobras para o olhar sobre a tecelagem.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Conheci
Carmo do Rio Claro, depois do primeiro trabalho que realizei para o estilista
João Pimenta em dois mil e doze, acho. Fomos juntos até Carmo. A cidade tem uma
importância muito grande na história dos tecidos manuais no Brasil, e
naturalmente enfrenta os desafios de como resignificar esse papel na
atualidade. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Sandra Leite</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
faz viagem ao Paraguai e volta com tear debaixo do braço, amo isso. Risos.
Sandra chega com as mãos de Cora Coralina. A provocação dela é: tecer mais
oralidades, libertar a poesia das tramas. Fazer “enerfio” – cadeia de redes de
afeto a partir da palavra. Escrevo alto (penso alto, aqui). </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Parísina Ribeiro</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">,
o poder que os fios têm de unir, as pessoas, as histórias, os desejos, os
corações, os fios que unem independente das técnicas, os fios estão sempre
unindo. Seja uma trama reta ou circular, é o fio que promove os caminhos. Assim
é a vida, as tramas se entrelaçam, é como o que está acontecendo aqui na rede,
nesse nosso encontro virtual. Se fizermos um mapa de quem está aqui presente
veremos bem isso acontecer no desenho dessa trama. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Juliana Bollini</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
– depois de tantos anos pesquisando e trabalhando com o papel, de volta ao
Brasil, bem no começo da Pandemia, Bollini se viu diante encruzilhada: ceder ou
não ao estado de depressão provocada peça situação; começa a evocar memórias a
partir do toque com tecidos e fios, invoca lembranças das gerações de família
que sempre trabalhou com tecidos; os fios e tecidos passam a ser suas
ferramentas de resistência a esse tempo pandêmico. O tecido que resgata
memória, tecido e palavra como reinvenção e resgate das memórias da pele. O fio
lhe nos seus processos atuais. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><a name="_Hlk74409572"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ana
Paula Albuquerque</span></b></a><span style="mso-bookmark: _Hlk74409572;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span></span><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">–
“essas linhas que vão e vem” “histórias de vida que se entrelaçam” – as imagens
tecidas, as imagens bordadas, como lidar com nossas imagens internas, como
criamos imagens externas. Fotografia e tramas como processo de cura. </span><b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><a name="_Hlk74409588"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Cleuza</span></b></a><span style="mso-bookmark: _Hlk74409588;"></span><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> – fiz agora! E, nos mostra uma
mandala na sala. Cleuza é poetisa. Cleuza vive em reflexotramas. Aceita o
rebuliço dos seus tecitarmentos. Acho péssima ideia de tecer no arame.
Entretanto, permitiu o contato da molecucitura, experimentou tecitarmentos da
ação... hoje, nos trouxe paz com seu texto e nos brindou com linda troca de
conhecimento e afeto. Simples e direta, poeta. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Manu Ebert</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
– “senta que lá vem bordado”. Eita” que babado! Que coisa mais linda. Olha
isso. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Aspas,
o fio transformador, o fio contador de história, as tramas como nova profissão. "Tramas-etc". </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Voltando
a Manu Ebert, ela nos provoca com suas próprias reinvenções e como tem dado
voltas e nós pelo mundo a partir de suas oficinas. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(Me
chama atenção que tanto Ebert quanto Tiide passaram por transformações de
carreiras semelhantes, isto é, novas formas de vida através do tecido manual
social e coletivo.) </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dani</span></b><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">,
vixe não anotei sobrenome dela (me perdoe), depois vou rever vídeo do encontro.
Dani nos traz “bonecas de cura”. (Chega de máquinas e órgãos que aprisionam
gerações e gerações). Assim como Ebert, Dani é contadora de histórias. Trabalha
com memórias e terapia, que nascem das experiências sensíveis de sua
subjetividade tramada (pura reflexotrama em pelo tramarbolismo, não esqueçam!)
Apresentou o conceito da “biodecodificação”. </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Eu
não conhecia e fui pesquisar aqui rapidamente. Biodecodificação “é<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #202124;"> uma proposta de cura totalmente natural
e inovadora. É também conhecido como “bioneuroemoção”. Trata-se de usar um
método totalmente eficaz para poder recuperar a saúde independentemente do
desconforto que possa surgir”. </span></span><span style="color: #202124;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdKFeGuy5dK26YfkuHMA-TvHla3LvLg79VKsl_pkGKymYb9fHafN_q_PNeA4tnQzA4b9_1wdKKY5NPAcYfnWpzwjiDnRHN2rI5l4JATR79p4URvcIklNqGIaiRlL2V4ElOZoLUBDS1lPq8/s1080/IMG_20210606_233207_343.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdKFeGuy5dK26YfkuHMA-TvHla3LvLg79VKsl_pkGKymYb9fHafN_q_PNeA4tnQzA4b9_1wdKKY5NPAcYfnWpzwjiDnRHN2rI5l4JATR79p4URvcIklNqGIaiRlL2V4ElOZoLUBDS1lPq8/w400-h400/IMG_20210606_233207_343.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">arte Silviane Lopes</span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f3f3f3; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; background: rgb(243, 243, 243); color: #202124; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Amores, bom demais isso. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3; color: #202124;">Três horas voaram. Maria Roseni não conseguiu
falar, não ouvíamos sua voz por problemas técnicos. Algumas pessoas precisaram
sair da sala mais cedo e deixaram lindos recados no chat. Aliás o chat estava
uma festa a parte. Não revi vídeo, São 13:43 do sábado, dia 12 de junho. Essa
narrativa acima é de memória e pequenas notas que fui tomando durante a primeira
Reflexotrama coletiva.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #202124; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Meu Júpiter natal está em aquário. Mesmo em
tempos pandêmicos é possível promover encontros seguros. Trocas de afeto.
Porque Júpiter em aquário me orienta viver no coletivo, para o coletivo. Acabei
de receber mensagem da minha irmã <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lucimar</b>,
ela me escreve: “você conseguiu deixar as pessoas à vontade e conseguiu
valorizar cada uma de forma natural”. Lucimar achou uma troca de experiências
bem interessante e continua “provando que não existe idade para começar um dom
que se tem” e não se sabe, ou que se deixa largado pelos cantos, acomodados na
não ação. Depois recebi novas mensagens nas redes sociais da Cleusa, Bolini, só
para citar. Rossana recebeu também tantas outras. Na segunda 14, Rossana,
Silviane e eu voltamos a nos reunir para tramarbolismo os tecitarmentos gerados
durante ação Reflexotramas. Ainda impactados de tanta lindeza que foi nos
reunir para essa “escutatória” como nos lembrou a linda Cleuza. Obrigado
Solange Soares pela atenção linda no sábado e primeiro olhar para o texto. <o:p></o:p></span><span style="color: #202124;">Muito obrigado, Rossana Cilento e Silviane Lopes, pelo apoio, suporte e afeto para realização da primeira Reflexotrama coletiva. Obrigado, Gabi, da @arvoressencia, pelo zoom partilhado. Principalmente, obrigado a todos os presentes.</span><span style="color: #202124;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #202124; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p style="background-color: #f3f3f3;"> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f3f3f3; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; background: rgb(243, 243, 243); color: #202124; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Próximo dia 02 de julho vamos nos reunir
novamente. Ficou nítido que a poesia quer ser lida, dita, cantada, tramada.
Luxo!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f3f3f3; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; background: rgb(243, 243, 243); color: #202124; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f3f3f3; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; background: rgb(243, 243, 243); color: #202124; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Recebido por email pós live</span></p><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">"É com imenso prazer que recebemos essa devolutiva sobre o primeiro encontro Reflexotramas, coordenado por Alexandre Heberte, Silviane Lopes e Rossana Cilento. Há um ano e três meses temos atravessado a pandemia e todo o contexto brasileiro, fortalecidos pelos laços fraternos e dando volta ao mundo entre fios e tramas, tecidas dentro e fora do "Planeta Teia". O encontro é um passo gigantesco, enquanto grupo pesquisador desse corpo-tecelão: tramamos, tecemos, refletimos sobre o tecido que cada nó que dá volta ao mundo se transforma num único tecido, rico pela diversidade de cada corpo que fala nos seus respectivos territórios. </div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O fio está solto. livre para desenhar cada experiência . criando novas fiações, narrativas em formato de tramas têxteis , poesias , canções, ou seja em qualquer outra linguagem que o fio de cada um de nós possa conduzir. </div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Bjs no coração"</div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Gloria Correia</div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Insta: @gloriacoreeiaoficial </div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">_________________________________________</div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; border: 0px; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="color: #201f1e;">Adorei! </span><div id="x_yMail_cursorElementTracker_1623815220811" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="color: #201f1e;">"Subjetividade do sensível"</span><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased;" /><div id="x_yMail_cursorElementTracker_1623815210253" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Gratidão! 💗</div><div id="x_yMail_cursorElementTracker_1623815240079" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased;" /></div><div id="x_yMail_cursorElementTracker_1623815240204" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Ruth Peralta</div><div id="x_yMail_cursorElementTracker_1623815240204" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></div><div id="x_yMail_cursorElementTracker_1623815240204" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">___________________________________</div><div id="x_yMail_cursorElementTracker_1623815240204" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: inherit; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></div><div id="x_yMail_cursorElementTracker_1623815240204" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Bom dia para tod@s!</div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased;" /></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Que bom receber este texto tecido por tantas "mãos" palavras unido por um fio unico da curiosidade e vontade de aprender e partilhar.</div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased;" /></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Realizaremos muitas tramações!</div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased;" /></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Abraços bordados virtuais .</div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased;" /></div><div id="x_Signature" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">Parísina Éris Ilíade Tameirão Ribeiro</b></span></div><div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; color: black; font-family: Calibri, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="-webkit-font-smoothing: antialiased;">Professora de Artes / Artista Visual -Têxtil/ Mestra Bordadeira, Pesquisadora e Conselheira de Cultura</i></div></div></div></div></div></div></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f3f3f3; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; background: rgb(243, 243, 243); color: #202124; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><br /></span></div><span style="background-color: #f3f3f3;"><!--[if !supportFootnotes]-->
</span><hr size="1" style="text-align: left;" width="33%" />
<span style="background-color: #f3f3f3;"><!--[endif]-->
</span><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><a href="file:///C:/Users/Alexandre/Documents/remexido%20por%20Solange.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span class="MsoHyperlink"><a href="https://youtu.be/iLYGbXewyxs">https://youtu.be/iLYGbXewyxs</a></span>
(Descolonizando o Conhecimento)<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="background-color: #f3f3f3;"><a href="file:///C:/Users/Alexandre/Documents/remexido%20por%20Solange.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> http://www.jaideresbell.com.br/site/2020/08/09/auto-decolonizacao-uma-pesquisa-pessoal-no-alem-coletivo/</span><o:p></o:p></p>
</div>
</div>Alexandre Hebertehttp://www.blogger.com/profile/06018252193081699467noreply@blogger.com1